domingo, agosto 28, 2011

O Crente Nervoso Não Dá Testemunho Cristão

A Bíblia nos ensina que os crentes são "a luz do mundo", a qual se manifesta pelo fruto do Espírito. "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bon­dade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Galatas 5:22,23).
O crente prisioneiro do seu eu, prisioneiro de seu nervo­sismo, demonstra possuir amor? Não! Ele vive preocupado consigo mesmo; seus interesses centralizados em si mesmo, não permitem que ele mostre amor aos outros. Tal crente nem ao menos ama a Deus. Vive se queixando: "Que adianta orar a Deus? Ele não responde às minhas orações. Não posso ler a Bíblia; ela não desperta meu interesse".
Pode-se notar alegria na sua vida? Não! Ele lamenta e chora por causa de sua opressão, da qual, segundo diz, quer libertar-se.
Ele goza de paz? Não! Corre de um para outro lado, na esperança de encontrar um remédio para os seus sintomas ner­vosos. Sua mente é confusa, cheia de dúvidas, presa de temo­res, agitada por uma alma que está fora de comunhão com Deus.
O crente emocionalmente instável, demonstra uma atitude de longanimidade? Não! Falta-lhe a longanimidade, em grau total. É irritadiço, impaciente, intolerante com os outros, sem contemplação para com qualquer coisa que não gratifique o seu "eu". O homem que vive preocupado com o seu "eu" é extre­mamente sensível. O velho "eu", o seu "ego", não suporta críticas. À vista dos outros homens, sente que deve ser apro­vado; não pode deixá-los pensar que ele é diferente por causa de Cristo.
Que dizer sobre o espírito de gentileza? O crente assim pode mostrar gentileza e bondade, ajudar os outros, e fazer coi­sas pelos outros? Não! Os sofrimentos alheios aparentemente o aborrecem. E resmunga: "Não posso viver perto deles; dei­xam-me nervoso, falando tanto". Isso, sendo interpretado, sig­nifica que quando os outros falam, suas palavras interferem com "meus pensamentos sobre mim mesmo".
Pode o crente nervoso mostrar bondade para com os ou­tros? Não! Ele é como o homem natural; seus pensamentos, centralizados em si mesmo, não permitem que ele pense nos ou­tros. Diz para si mesmo: "Em que isso me ajudaria? Farei coisas pelos outros quando dominar meu nervosismo, mas agora nem quero visitar as pessoas nem falar com elas. É algo por demais exaustivo. Faz-me ficar nervoso, porque, enquanto falo com elas, ponho-me a imaginar o que estarão pensando de mim. Receio que percebam que há algo errado em mim. Fico nervo­so ao ir à igreja. Fico sem fôlego e tenso se o pregador fala alto".
Vamos ouvir agora uma confissão; "Não sei se estou salvo. Eu pensava que estava, mas, como não posso ler a Bíblia com sentimento e minhas orações não são respondidas, tenho medo de haver cometido o pecado imperdoável. Para mim não há es­perança ; esta situação se tem prolongado por tempo demasiado". Tais pacientes não têm fé em Deus, e a dúvida prevalece em todos os seus pensamentos.
O crente nervoso demonstra possuir mansidão? Certamen­te ele é um crente que ainda não rendeu-se a Cristo. Acredita que seus sofrimentos são uma cruz que está carregando para Cristo, e contudo, não há sacrifício nem glorificação a Deus nes­se sofrer. Como poderia havê-lo, visto que ele acusa Deus de infidelidade e não sabe esvaziar-se a si mesmo? Afinal de contas, um dos maiores fatores que contribuem para deixar o crente nervoso é o fato de que o seu "eu" ainda não foi crucificado com Cristo, o que provoca uma luta entre o Espírito e a carne: isto porque o paciente não anda pelo Espírito, mas faz provisão para sua carne (Romanos 13:14).
E, que dizer sobre a temperança, o controle próprio? O crente nervoso exerce auto-controle e se restringe da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba da vida? Não. Ele se desculpa, dizendo que não pode se controlar porque é nervoso. Porém, houve tempo em que ele teve o direito de escolher entre controlar sua vontade para Cristo ou controlar sua vontade para a carne. Aparentemente deixou-se dominar pelas dúvidas, pelas ansiedades, e pelos cuidados do mundo.
Suponhamos que não fósseis salvos e que tivésseis a con­vicção da necessidade de salvação. Voltar-vos-íeis para um crente nervoso, ansioso, cheio de temores e dúvidas? Estou certo de que não, porque ele nada tem que vos pudesse fazer desejosos de possuir o que ele possui em sua vida. Ele não poderia nem quereria falar-vos a respeito de Jesus Cristo. Em primeiro lugar, ele não estaria interessado em Cristo, nem estaria preocupado convosco. Ele se preocupa exclusivamente consigo mesmo.

Há Esperança
Há alguma esperança para o crente nervoso? Pode ele do­minar e vencer sua escravidão, e ser libertado do engano do Diabo ? Certamente que sim! O Senhor providenciou, de forma maravilhosa, aquilo que é necessário para aliviar aqueles que verdadeiramente clamam a Ele. Muitos crentes, nesta altura, dirão: "Mas, minha condição não tem remédio. Já tentei tudo". Não obstante, Deus é capaz de fazer o que promete. Desejas fazer tua parte, conforme se segue?
PRIMEIRO — Retorna à cruz do Calvário, onde viste a luz pela primeira vez.
SEGUNDO — O "eu" deve ser crucificado com Cristo a fim de te libertares do homem "velho", isto é, da voluntariedade, auto-confiança e auto-suficiência — as quais coisas te mantém rebelde contra o plano de Deus para tua vida. "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gaiatas 5:24).
TERCEIRO — Medita sobre o que Cristo fez no Calvário, por ti. Estuda a Bíblia diligentemente até que consigas perce­ber o quadro completo do Calvário. Se assim fizeres, o amor de Deus raiará sobre ti.
QUARTO — Se tens sido nervoso e tens vivido em temo­res por muitos anos, as dúvidas, os sentimentos de culpa, os pe­cados passados voltarão a perturbar-te, somente pela força do hábito. Examina I João 1:9. Estuda cuidadosamente esse versículo até que recebas todo o seu impacto. Lê esse versí­culo em relação ao seu contexto.
QUINTO — Medita diariamente sobre a Palavra de Deus, momento a momento, para que possas resistir aos ataques de Satanás, o qual procurará fazer-te novamente seu escravo.
O crente que é chamado de cliente nervoso, acossado por temores, ansiedades, preocupações e cuidados, sem a menor sombra de dúvida não está andando no Espírito Santo. O clien­te nervoso que dá ouvidos aos lamentos e gritos de seus sinto­nias nervosos será dominado por eles, ficará preso a eles, e tornar-se-á escravo deles.
O temor servil leva o paciente a procurar alguma espécie de alívio. Os escravos não são guiados; são arrastados. Satanás arrasta seus escravos para onde quer, mas Jesus guia Suas ovelhas.
Disse o Senhor Jesus: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem" (João 10:27). Que há de errado, então, em relação aos crentes nervosos? Não ouvem eles a Jesus? Não o ouvem dizer: "Por que estais perturbados? e por que sobem dúvidas aos vossos corações?" (Lucas 24:38).
Crentes nervosos, tirai os vossos olhos do "eu" e voltai-os para o Calvário.

L.Gilbert Little

sexta-feira, agosto 19, 2011

A Importância da Auto-Análise

Pouca coisa revela tão bem o medo e a incerteza dos homens quanto o esforço que fazem para ocultar seu verdadeiro "eu" uns dos outros e até mesmo a seus próprios olhos.
Quase todos os homens vivem desde a infância até a morte por trás de uma cortina semi-opaca, saindo dela apenas rapidamente quando forçados por algum choque emocional e depois voltando o mais depressa possível ao esconderijo. O resultado desta dissimula­ção constante é que as pessoas raramente conhecem seus próximos como realmente são e. pior ainda, o disfarce tem tanto êxito que elas nem sequer conhecem a si mesmas.
O autoconhecimento tem tal importância em nossa busca de Deus e de sua justiça, que nos encontramos sob a obrigação de fazer imediatamente aquilo que for necessário para remover o disfarce e permitir que nosso "eu" real seja conhecido. Uma das supremas tragédias em religião é o fato de nos termos em tão alta conta, enquanto a evidência aponta justamente o contrário; e nossa auto-admiração bloqueia eficazmente qualquer esforço possível para descobrir uma cura para a nossa condição. Só o indivíduo que sabe que está doente é que procura o médico.
Nosso verdadeiro estado moral e espiritual só pode ser revelado pelo Espírito e pela Palavra. A Deus pertence o juízo final do cora­ção. Existe um sentido em que não ousamos julgar-nos uns aos outros  (Mt  7:1-5)  e  no  qual   não  devemos  sequer  tentar  julgar-nos (1 Co 4:3). O julgamento final pertence Àquele cujos olhos são chama de fogo e que vê através das obras e pensamentos dos homens. Agrada-me deixar com Ele a última palavra.
Existe, porém, lugar para a auto-análise e uma necessidade real de que esta seja feita (1 Co 11:31, 32). Embora nossa autodescoberta não seja provavelmente completa e nossa auto-analise contenha ele­mentos preconceituosos e imperfeitos, existem porém boas razões para que trabalhemos ao lado do Espírito em seu esforço positivo para situar-nos espiritualmente, a fim de podermos fazer as correções exigi­das pelas circunstâncias. É certo que Deus já nos conhece totalmente (SI 139:1-6). Resta-nos agora conhecer a nós mesmos o melhor pos­sível. Por esta razão ofereço algumas regras para a autodescoberta; e se os resultados não forem tudo que possamos desejar, podem ser pelo menos melhores do que nada. Podemos ser conhecidos pelo seguinte:
1.       O que mais desejamos. Basta ficarmos quietos, aguardando que a excitação dentro em nós se acalme, e a seguir prestar cuidadosa atenção ao tímido clamor do desejo. Pergunte ao seu coração: o que você mais desejaria ter no mundo? Rejeite a resposta convencional. Insista em obter a verdadeira, e quando a tiver ouvido saberá o tipo de pessoa que é.
2.       O que mais pensamos. As necessidades da vida nos induzem a pensar em muitas coisas, mas o teste real é descobrir sobre o que pensamos voluntariamente. Nossos pensamentos irão com toda proba­bilidade agrupar-se ao redor do tesouro secreto do coração, e qual for ele revelará o que somos. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração."
3.       Como usamos nosso dinheiro. Devemos ignorar de novo aque­les assuntos sobre os quais não exercemos pleno controle. Devemos pagar impostos e prover as necessidades da vida para nós e nossa família, quando a temos. Isso não passa de rotina e diz pouco a nosso respeito. Mas o dinheiro que sobrar para ser usado no que nos agrada irá contar-nos sem dúvida muita coisa sobre nós.
4.   O que fazemos com as nossas horas de lazer. Grande parte de nosso tempo é usado pelas exigências da vida civilizada, mas sempre temos algum tempo livre. O que fazemos com ele é vital. A maioria das pessoas gasta esse tempo vendo televisão, ouvindo o rádio, lendo os produtos baratos da imprensa ou envolvendo-se em conversas frívolas. O que eu faço com o meu tempo revela a espécie de homem que sou.
5.   A companhia de que gostamos. Existe uma lei de atração moral que chama o homem para participar da sociedade que mais se assemelha a ele. O lugar para onde vamos quando temos liberdade para ir aonde quisermos é um índice quase-infalível de nosso caráter.
6.   Quem e o que admiramos. Suspeito desde há muito tempo que a grande maioria dos cristãos evangélicos, embora mantidos mais ou menos em linha pela pressão da opinião do grupo, sentem de todo modo uma admiração ilimitada, embora secreta, pelo mundo. Podemos conhecer o verdadeiro estado de nossas mentes, exami­nando nossas admirações não-expressas. Israel admirou e até inve­jou com freqüência as nações pagãs ao seu redor, esquecendo-se assim da adoção e da glória, das leis, das alianças e das promessas e dos pais. Em vez de culpar Israel, façamos uma auto-analise.
7.       Sobre o que podemos rir. Pessoa alguma que tenha qualquer consideração pela sabedoria de Deus iria argumentar que exista algo errado com o riso, desde que o humor é um componente legítimo de nossa natureza complexa. Quando nos falta o senso de humor, falha­mos também nessa mesma proporção em equiparar-nos à humani­dade sadia.
Mas o teste que fazemos aqui não é sobre o fato de rirmos ou não, mas do que rimos. Algumas coisas ficam fora do campo do simples humor. Nenhum cristão reverente, por exemplo, acha a morte engraçada, nem o nascimento, nem o amor. Nenhum indivíduo cheio do Espírito pode rir das Escrituras, da igreja comprada por Cristo com o seu próprio sangue, da oração, da retidão, do sofrimento ou dor da humanidade. E certamente ninguém que já esteve na presença de Deus jamais poderia rir de uma história que envolvesse a divindade.
Esses são alguns dos testes. O cristão sábio encontrará outros.
 A.W.Tozer

sábado, agosto 06, 2011

O Que Significa Aceitar Cristo?

Poucas coisas, felizmente poucas, são assuntos de vida e morte, tal como uma bússola para uma viagem marítima ou um guia para uma viagem através do deserto. Ignorar coisas assim vitais não é só lançar sortes ou correr um risco, mas puro suicídio; ou seja, estar certo ou estar morto.
Nosso relacionamento com Cristo é uma questão de vida ou morte, e num plano muito superior. O homem que conhece a Bíblia sabe que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que os homens são salvos apenas por ele sem qualquer influência por parte de quaisquer obras meritórias deles.
Tal coisa é verdadeira e sabida, mas a morte e ressurreição de Cristo evidentemente não salvam todos de maneira automática. Como o indivíduo entra numa relação salvadora com Cristo? Sabemos que alguns fazem isso, mas é óbvio que outros não alcançam esse plano. Como é coberto o abismo entre a redenção provida objetivamente e a salvação recebida subjetivamente? Como o que Cristo fez por mim opera com meu interior? Para a pergunta: "O que devo fazer para ser salvo?" devemos aprender a resposta correta. Falhar neste ponto não envolve apenas arriscar nossas almas, mas garantir o exílio eterno da face de Deus. É aqui que devemos estar certos ou per­der-nos para sempre.
Os cristãos '"evangelicais" fornecem três respostas a esta pergunta ansiosa: "Creia no Senhor Jesus Cristo", "Receba Cristo como seu Salvador pessoal" e "Aceite Cristo". Duas delas são extraídas quase literalmente das Escrituras (At 16:31; Jo 1:12), enquanto a terceira é uma espécie de paráfrase, resumindo as outras duas. Não se trata então de três, mas de uma só.
Por sermos espiritualmente preguiçosos, tendemos a gravitar na direção mais fácil a fim de esclarecer nossas questões religiosas, tanto para nós mesmos como para outros; assim sendo, a fórmula "Aceite Cristo" tornou-se uma panacéia de aplicação universal, e acredito que tem sido fatal para muitos. Embora um penitente oca­sional responsável possa encontrar nela toda a instrução de que precisa para ter um contato vivo com Cristo, temo que muitos façam uso dela como um atalho para a Terra Prometida, apenas para descobrir que ela os levou em vez disso a "uma terra de escuridão, tão negra quanto as próprias trevas; e da sombra da morte, sem qualquer ordem, e onde a luz é como a treva".
A dificuldade está em que a atitude "Aceite Cristo" está prova­velmente errada. Ela mostra Cristo suplicando a nós, em lugar de nós a Ele. Ela faz com que fique de pé, como chapéu na mão. aguardando o nosso veredicto a respeito dEle, em vez de nos ajoe­lharmos com os corações contritos esperando que Ele nos julgue. Ela pode até permitir que aceitemos Cristo mediante um impulso mental ou emocional, sem qualquer dor, sem prejuízo de nosso ego e nenhuma inconveniência ao nosso estilo de vida normal.
Para esta maneira ineficaz de tratar de um assunto vital, pode­mos imaginar alguns paralelos; como se, por exemplo, Israel tivesse "aceito" no Egito o sangue da Páscoa, mas continuasse vivendo em cativeiro, ou o filho pródigo "aceitasse" o perdão do pai e continuasse entre os porcos no país distante. Não fica claro que se aceitar Cristo deve significar algo, é preciso que haja uma ação moral em harmonia com essa atitude?
Ao permitir que a expressão "Aceite Cristo" represente um esforço sincero para dizer em poucas palavras o que não poderia ser dito tão bem de outra forma, vejamos então o que queremos ou devemos indicar ao fazer uso dessa frase.
Aceitar Cristo é dar ensejo a uma ligeira ligação com a Pessoa de nosso Senhor Jesus absolutamente única na experiência humana. Essa ligação é intelectual, volitiva e emocional. O crente acha-se intelectualmente convencido de que Jesus é tanto Senhor como Cristo; ele decidiu segui-lo a qualquer custo e seu coração logo está gozando da singular doçura de sua companhia.
Esta ligação é total, no sentido de que aceita alegremente Cristo por tudo que Ele é. Não existe qualquer divisão covarde de posições, reconhecendo-o como Salvador hoje e aguardando até amanhã para decidir quanto à sua soberania, O verdadeiro crente confessa Cristo como o seu Tudo em Todos sem reservas. Ele inclui tudo de si mesmo, sem que qualquer parte de seu ser fique insensível diante da transação revolucionária.
Além disso, sua ligação com Cristo é toda-exclusiva. O Senhor torna-se para ele a atração única e exclusiva para sempre, e não apenas um entre vários interesses rivais. Ele segue a órbita de Cristo como a Terra a do Sol, mantido em servidão pelo magnetismo do seu afeto, extraindo dEle toda a sua vida, luz e calor. Nesta feliz condição são-lhe concedidos novos interesses, mas todos eles deter­minados pela sua relação com o Senhor.
O fato de aceitarmos Cristo desta maneira todo-inclusiva e todo-exclusiva é um imperativo divino. A fé salta para Deus neste ponto mediante a Pessoa e a obra de Cristo, mas jamais separa a obra da Pessoa. Ele crê no Senhor Jesus Cristo, o Cristo abrangente, sem modificação ou reserva, e recebe e goza assim tudo o que Ele fez na sua obra de redenção, tudo o que está fazendo agora no céu a favor dos seus, e tudo o que opera neles e através deles.
Aceitar Cristo é conhecer o significado das palavras: "pois, segundo ele é, nós somos neste mundo" (1 João 4:17). Nós aceitamos os amigos dele como nossos, seus inimigos como inimigos nossos, seus caminhos como os nossos, sua rejeição como a nossa rejeição, sua cruz como a nossa cruz, sua vida como a nossa vida e seu futuro como o nosso.
Se é isto que queremos dizer quando aconselhamos alguém a aceitar Cristo, será melhor explicar isso a ele, pois é possível que se envolva em profundas dificuldades espirituais caso não expla­narmos o assunto.
(Grifos nossos- Texto extraido do Livro “O melhor de A.W.Tozer (1897-1963) Ed.Estação do Livro)