domingo, agosto 28, 2011

O Crente Nervoso Não Dá Testemunho Cristão

A Bíblia nos ensina que os crentes são "a luz do mundo", a qual se manifesta pelo fruto do Espírito. "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bon­dade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Galatas 5:22,23).
O crente prisioneiro do seu eu, prisioneiro de seu nervo­sismo, demonstra possuir amor? Não! Ele vive preocupado consigo mesmo; seus interesses centralizados em si mesmo, não permitem que ele mostre amor aos outros. Tal crente nem ao menos ama a Deus. Vive se queixando: "Que adianta orar a Deus? Ele não responde às minhas orações. Não posso ler a Bíblia; ela não desperta meu interesse".
Pode-se notar alegria na sua vida? Não! Ele lamenta e chora por causa de sua opressão, da qual, segundo diz, quer libertar-se.
Ele goza de paz? Não! Corre de um para outro lado, na esperança de encontrar um remédio para os seus sintomas ner­vosos. Sua mente é confusa, cheia de dúvidas, presa de temo­res, agitada por uma alma que está fora de comunhão com Deus.
O crente emocionalmente instável, demonstra uma atitude de longanimidade? Não! Falta-lhe a longanimidade, em grau total. É irritadiço, impaciente, intolerante com os outros, sem contemplação para com qualquer coisa que não gratifique o seu "eu". O homem que vive preocupado com o seu "eu" é extre­mamente sensível. O velho "eu", o seu "ego", não suporta críticas. À vista dos outros homens, sente que deve ser apro­vado; não pode deixá-los pensar que ele é diferente por causa de Cristo.
Que dizer sobre o espírito de gentileza? O crente assim pode mostrar gentileza e bondade, ajudar os outros, e fazer coi­sas pelos outros? Não! Os sofrimentos alheios aparentemente o aborrecem. E resmunga: "Não posso viver perto deles; dei­xam-me nervoso, falando tanto". Isso, sendo interpretado, sig­nifica que quando os outros falam, suas palavras interferem com "meus pensamentos sobre mim mesmo".
Pode o crente nervoso mostrar bondade para com os ou­tros? Não! Ele é como o homem natural; seus pensamentos, centralizados em si mesmo, não permitem que ele pense nos ou­tros. Diz para si mesmo: "Em que isso me ajudaria? Farei coisas pelos outros quando dominar meu nervosismo, mas agora nem quero visitar as pessoas nem falar com elas. É algo por demais exaustivo. Faz-me ficar nervoso, porque, enquanto falo com elas, ponho-me a imaginar o que estarão pensando de mim. Receio que percebam que há algo errado em mim. Fico nervo­so ao ir à igreja. Fico sem fôlego e tenso se o pregador fala alto".
Vamos ouvir agora uma confissão; "Não sei se estou salvo. Eu pensava que estava, mas, como não posso ler a Bíblia com sentimento e minhas orações não são respondidas, tenho medo de haver cometido o pecado imperdoável. Para mim não há es­perança ; esta situação se tem prolongado por tempo demasiado". Tais pacientes não têm fé em Deus, e a dúvida prevalece em todos os seus pensamentos.
O crente nervoso demonstra possuir mansidão? Certamen­te ele é um crente que ainda não rendeu-se a Cristo. Acredita que seus sofrimentos são uma cruz que está carregando para Cristo, e contudo, não há sacrifício nem glorificação a Deus nes­se sofrer. Como poderia havê-lo, visto que ele acusa Deus de infidelidade e não sabe esvaziar-se a si mesmo? Afinal de contas, um dos maiores fatores que contribuem para deixar o crente nervoso é o fato de que o seu "eu" ainda não foi crucificado com Cristo, o que provoca uma luta entre o Espírito e a carne: isto porque o paciente não anda pelo Espírito, mas faz provisão para sua carne (Romanos 13:14).
E, que dizer sobre a temperança, o controle próprio? O crente nervoso exerce auto-controle e se restringe da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba da vida? Não. Ele se desculpa, dizendo que não pode se controlar porque é nervoso. Porém, houve tempo em que ele teve o direito de escolher entre controlar sua vontade para Cristo ou controlar sua vontade para a carne. Aparentemente deixou-se dominar pelas dúvidas, pelas ansiedades, e pelos cuidados do mundo.
Suponhamos que não fósseis salvos e que tivésseis a con­vicção da necessidade de salvação. Voltar-vos-íeis para um crente nervoso, ansioso, cheio de temores e dúvidas? Estou certo de que não, porque ele nada tem que vos pudesse fazer desejosos de possuir o que ele possui em sua vida. Ele não poderia nem quereria falar-vos a respeito de Jesus Cristo. Em primeiro lugar, ele não estaria interessado em Cristo, nem estaria preocupado convosco. Ele se preocupa exclusivamente consigo mesmo.

Há Esperança
Há alguma esperança para o crente nervoso? Pode ele do­minar e vencer sua escravidão, e ser libertado do engano do Diabo ? Certamente que sim! O Senhor providenciou, de forma maravilhosa, aquilo que é necessário para aliviar aqueles que verdadeiramente clamam a Ele. Muitos crentes, nesta altura, dirão: "Mas, minha condição não tem remédio. Já tentei tudo". Não obstante, Deus é capaz de fazer o que promete. Desejas fazer tua parte, conforme se segue?
PRIMEIRO — Retorna à cruz do Calvário, onde viste a luz pela primeira vez.
SEGUNDO — O "eu" deve ser crucificado com Cristo a fim de te libertares do homem "velho", isto é, da voluntariedade, auto-confiança e auto-suficiência — as quais coisas te mantém rebelde contra o plano de Deus para tua vida. "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gaiatas 5:24).
TERCEIRO — Medita sobre o que Cristo fez no Calvário, por ti. Estuda a Bíblia diligentemente até que consigas perce­ber o quadro completo do Calvário. Se assim fizeres, o amor de Deus raiará sobre ti.
QUARTO — Se tens sido nervoso e tens vivido em temo­res por muitos anos, as dúvidas, os sentimentos de culpa, os pe­cados passados voltarão a perturbar-te, somente pela força do hábito. Examina I João 1:9. Estuda cuidadosamente esse versículo até que recebas todo o seu impacto. Lê esse versí­culo em relação ao seu contexto.
QUINTO — Medita diariamente sobre a Palavra de Deus, momento a momento, para que possas resistir aos ataques de Satanás, o qual procurará fazer-te novamente seu escravo.
O crente que é chamado de cliente nervoso, acossado por temores, ansiedades, preocupações e cuidados, sem a menor sombra de dúvida não está andando no Espírito Santo. O clien­te nervoso que dá ouvidos aos lamentos e gritos de seus sinto­nias nervosos será dominado por eles, ficará preso a eles, e tornar-se-á escravo deles.
O temor servil leva o paciente a procurar alguma espécie de alívio. Os escravos não são guiados; são arrastados. Satanás arrasta seus escravos para onde quer, mas Jesus guia Suas ovelhas.
Disse o Senhor Jesus: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem" (João 10:27). Que há de errado, então, em relação aos crentes nervosos? Não ouvem eles a Jesus? Não o ouvem dizer: "Por que estais perturbados? e por que sobem dúvidas aos vossos corações?" (Lucas 24:38).
Crentes nervosos, tirai os vossos olhos do "eu" e voltai-os para o Calvário.

L.Gilbert Little

sexta-feira, agosto 19, 2011

A Importância da Auto-Análise

Pouca coisa revela tão bem o medo e a incerteza dos homens quanto o esforço que fazem para ocultar seu verdadeiro "eu" uns dos outros e até mesmo a seus próprios olhos.
Quase todos os homens vivem desde a infância até a morte por trás de uma cortina semi-opaca, saindo dela apenas rapidamente quando forçados por algum choque emocional e depois voltando o mais depressa possível ao esconderijo. O resultado desta dissimula­ção constante é que as pessoas raramente conhecem seus próximos como realmente são e. pior ainda, o disfarce tem tanto êxito que elas nem sequer conhecem a si mesmas.
O autoconhecimento tem tal importância em nossa busca de Deus e de sua justiça, que nos encontramos sob a obrigação de fazer imediatamente aquilo que for necessário para remover o disfarce e permitir que nosso "eu" real seja conhecido. Uma das supremas tragédias em religião é o fato de nos termos em tão alta conta, enquanto a evidência aponta justamente o contrário; e nossa auto-admiração bloqueia eficazmente qualquer esforço possível para descobrir uma cura para a nossa condição. Só o indivíduo que sabe que está doente é que procura o médico.
Nosso verdadeiro estado moral e espiritual só pode ser revelado pelo Espírito e pela Palavra. A Deus pertence o juízo final do cora­ção. Existe um sentido em que não ousamos julgar-nos uns aos outros  (Mt  7:1-5)  e  no  qual   não  devemos  sequer  tentar  julgar-nos (1 Co 4:3). O julgamento final pertence Àquele cujos olhos são chama de fogo e que vê através das obras e pensamentos dos homens. Agrada-me deixar com Ele a última palavra.
Existe, porém, lugar para a auto-análise e uma necessidade real de que esta seja feita (1 Co 11:31, 32). Embora nossa autodescoberta não seja provavelmente completa e nossa auto-analise contenha ele­mentos preconceituosos e imperfeitos, existem porém boas razões para que trabalhemos ao lado do Espírito em seu esforço positivo para situar-nos espiritualmente, a fim de podermos fazer as correções exigi­das pelas circunstâncias. É certo que Deus já nos conhece totalmente (SI 139:1-6). Resta-nos agora conhecer a nós mesmos o melhor pos­sível. Por esta razão ofereço algumas regras para a autodescoberta; e se os resultados não forem tudo que possamos desejar, podem ser pelo menos melhores do que nada. Podemos ser conhecidos pelo seguinte:
1.       O que mais desejamos. Basta ficarmos quietos, aguardando que a excitação dentro em nós se acalme, e a seguir prestar cuidadosa atenção ao tímido clamor do desejo. Pergunte ao seu coração: o que você mais desejaria ter no mundo? Rejeite a resposta convencional. Insista em obter a verdadeira, e quando a tiver ouvido saberá o tipo de pessoa que é.
2.       O que mais pensamos. As necessidades da vida nos induzem a pensar em muitas coisas, mas o teste real é descobrir sobre o que pensamos voluntariamente. Nossos pensamentos irão com toda proba­bilidade agrupar-se ao redor do tesouro secreto do coração, e qual for ele revelará o que somos. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração."
3.       Como usamos nosso dinheiro. Devemos ignorar de novo aque­les assuntos sobre os quais não exercemos pleno controle. Devemos pagar impostos e prover as necessidades da vida para nós e nossa família, quando a temos. Isso não passa de rotina e diz pouco a nosso respeito. Mas o dinheiro que sobrar para ser usado no que nos agrada irá contar-nos sem dúvida muita coisa sobre nós.
4.   O que fazemos com as nossas horas de lazer. Grande parte de nosso tempo é usado pelas exigências da vida civilizada, mas sempre temos algum tempo livre. O que fazemos com ele é vital. A maioria das pessoas gasta esse tempo vendo televisão, ouvindo o rádio, lendo os produtos baratos da imprensa ou envolvendo-se em conversas frívolas. O que eu faço com o meu tempo revela a espécie de homem que sou.
5.   A companhia de que gostamos. Existe uma lei de atração moral que chama o homem para participar da sociedade que mais se assemelha a ele. O lugar para onde vamos quando temos liberdade para ir aonde quisermos é um índice quase-infalível de nosso caráter.
6.   Quem e o que admiramos. Suspeito desde há muito tempo que a grande maioria dos cristãos evangélicos, embora mantidos mais ou menos em linha pela pressão da opinião do grupo, sentem de todo modo uma admiração ilimitada, embora secreta, pelo mundo. Podemos conhecer o verdadeiro estado de nossas mentes, exami­nando nossas admirações não-expressas. Israel admirou e até inve­jou com freqüência as nações pagãs ao seu redor, esquecendo-se assim da adoção e da glória, das leis, das alianças e das promessas e dos pais. Em vez de culpar Israel, façamos uma auto-analise.
7.       Sobre o que podemos rir. Pessoa alguma que tenha qualquer consideração pela sabedoria de Deus iria argumentar que exista algo errado com o riso, desde que o humor é um componente legítimo de nossa natureza complexa. Quando nos falta o senso de humor, falha­mos também nessa mesma proporção em equiparar-nos à humani­dade sadia.
Mas o teste que fazemos aqui não é sobre o fato de rirmos ou não, mas do que rimos. Algumas coisas ficam fora do campo do simples humor. Nenhum cristão reverente, por exemplo, acha a morte engraçada, nem o nascimento, nem o amor. Nenhum indivíduo cheio do Espírito pode rir das Escrituras, da igreja comprada por Cristo com o seu próprio sangue, da oração, da retidão, do sofrimento ou dor da humanidade. E certamente ninguém que já esteve na presença de Deus jamais poderia rir de uma história que envolvesse a divindade.
Esses são alguns dos testes. O cristão sábio encontrará outros.
 A.W.Tozer

sábado, agosto 06, 2011

O Que Significa Aceitar Cristo?

Poucas coisas, felizmente poucas, são assuntos de vida e morte, tal como uma bússola para uma viagem marítima ou um guia para uma viagem através do deserto. Ignorar coisas assim vitais não é só lançar sortes ou correr um risco, mas puro suicídio; ou seja, estar certo ou estar morto.
Nosso relacionamento com Cristo é uma questão de vida ou morte, e num plano muito superior. O homem que conhece a Bíblia sabe que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que os homens são salvos apenas por ele sem qualquer influência por parte de quaisquer obras meritórias deles.
Tal coisa é verdadeira e sabida, mas a morte e ressurreição de Cristo evidentemente não salvam todos de maneira automática. Como o indivíduo entra numa relação salvadora com Cristo? Sabemos que alguns fazem isso, mas é óbvio que outros não alcançam esse plano. Como é coberto o abismo entre a redenção provida objetivamente e a salvação recebida subjetivamente? Como o que Cristo fez por mim opera com meu interior? Para a pergunta: "O que devo fazer para ser salvo?" devemos aprender a resposta correta. Falhar neste ponto não envolve apenas arriscar nossas almas, mas garantir o exílio eterno da face de Deus. É aqui que devemos estar certos ou per­der-nos para sempre.
Os cristãos '"evangelicais" fornecem três respostas a esta pergunta ansiosa: "Creia no Senhor Jesus Cristo", "Receba Cristo como seu Salvador pessoal" e "Aceite Cristo". Duas delas são extraídas quase literalmente das Escrituras (At 16:31; Jo 1:12), enquanto a terceira é uma espécie de paráfrase, resumindo as outras duas. Não se trata então de três, mas de uma só.
Por sermos espiritualmente preguiçosos, tendemos a gravitar na direção mais fácil a fim de esclarecer nossas questões religiosas, tanto para nós mesmos como para outros; assim sendo, a fórmula "Aceite Cristo" tornou-se uma panacéia de aplicação universal, e acredito que tem sido fatal para muitos. Embora um penitente oca­sional responsável possa encontrar nela toda a instrução de que precisa para ter um contato vivo com Cristo, temo que muitos façam uso dela como um atalho para a Terra Prometida, apenas para descobrir que ela os levou em vez disso a "uma terra de escuridão, tão negra quanto as próprias trevas; e da sombra da morte, sem qualquer ordem, e onde a luz é como a treva".
A dificuldade está em que a atitude "Aceite Cristo" está prova­velmente errada. Ela mostra Cristo suplicando a nós, em lugar de nós a Ele. Ela faz com que fique de pé, como chapéu na mão. aguardando o nosso veredicto a respeito dEle, em vez de nos ajoe­lharmos com os corações contritos esperando que Ele nos julgue. Ela pode até permitir que aceitemos Cristo mediante um impulso mental ou emocional, sem qualquer dor, sem prejuízo de nosso ego e nenhuma inconveniência ao nosso estilo de vida normal.
Para esta maneira ineficaz de tratar de um assunto vital, pode­mos imaginar alguns paralelos; como se, por exemplo, Israel tivesse "aceito" no Egito o sangue da Páscoa, mas continuasse vivendo em cativeiro, ou o filho pródigo "aceitasse" o perdão do pai e continuasse entre os porcos no país distante. Não fica claro que se aceitar Cristo deve significar algo, é preciso que haja uma ação moral em harmonia com essa atitude?
Ao permitir que a expressão "Aceite Cristo" represente um esforço sincero para dizer em poucas palavras o que não poderia ser dito tão bem de outra forma, vejamos então o que queremos ou devemos indicar ao fazer uso dessa frase.
Aceitar Cristo é dar ensejo a uma ligeira ligação com a Pessoa de nosso Senhor Jesus absolutamente única na experiência humana. Essa ligação é intelectual, volitiva e emocional. O crente acha-se intelectualmente convencido de que Jesus é tanto Senhor como Cristo; ele decidiu segui-lo a qualquer custo e seu coração logo está gozando da singular doçura de sua companhia.
Esta ligação é total, no sentido de que aceita alegremente Cristo por tudo que Ele é. Não existe qualquer divisão covarde de posições, reconhecendo-o como Salvador hoje e aguardando até amanhã para decidir quanto à sua soberania, O verdadeiro crente confessa Cristo como o seu Tudo em Todos sem reservas. Ele inclui tudo de si mesmo, sem que qualquer parte de seu ser fique insensível diante da transação revolucionária.
Além disso, sua ligação com Cristo é toda-exclusiva. O Senhor torna-se para ele a atração única e exclusiva para sempre, e não apenas um entre vários interesses rivais. Ele segue a órbita de Cristo como a Terra a do Sol, mantido em servidão pelo magnetismo do seu afeto, extraindo dEle toda a sua vida, luz e calor. Nesta feliz condição são-lhe concedidos novos interesses, mas todos eles deter­minados pela sua relação com o Senhor.
O fato de aceitarmos Cristo desta maneira todo-inclusiva e todo-exclusiva é um imperativo divino. A fé salta para Deus neste ponto mediante a Pessoa e a obra de Cristo, mas jamais separa a obra da Pessoa. Ele crê no Senhor Jesus Cristo, o Cristo abrangente, sem modificação ou reserva, e recebe e goza assim tudo o que Ele fez na sua obra de redenção, tudo o que está fazendo agora no céu a favor dos seus, e tudo o que opera neles e através deles.
Aceitar Cristo é conhecer o significado das palavras: "pois, segundo ele é, nós somos neste mundo" (1 João 4:17). Nós aceitamos os amigos dele como nossos, seus inimigos como inimigos nossos, seus caminhos como os nossos, sua rejeição como a nossa rejeição, sua cruz como a nossa cruz, sua vida como a nossa vida e seu futuro como o nosso.
Se é isto que queremos dizer quando aconselhamos alguém a aceitar Cristo, será melhor explicar isso a ele, pois é possível que se envolva em profundas dificuldades espirituais caso não expla­narmos o assunto.
(Grifos nossos- Texto extraido do Livro “O melhor de A.W.Tozer (1897-1963) Ed.Estação do Livro)

terça-feira, julho 26, 2011

Operação Sorriso do Brasil vai realizar cerca de 120 cirurgias gratuitas no Rio de Janeiro


De 08 a 16 de agosto, a ONG Operação Sorriso do Brasil (OSB) realizará cerca de 120 cirurgias corretivas gratuitas em crianças portadoras de fissuras lábio palatinas (conhecidas também como lábio lascado ou goela de lobo), no Rio de Janeiro.
 A triagem acontecerá nos dias 08 e 09 de agosto, no CTAC-RJ- Centro de Anomalias Craniofaciais (Av. Marechal Rondon, 381, São Francisco Xavier) e as cirurgias serão realizadas entre os dias 11 e 16 de agosto, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Boulevard 28 de Setembro, 77, Vila Isabel). Não é necessário fazer pré-inscrição para pleitear a cirurgia, apenas comparecer ao hospital nos dias indicados. Pacientes que residem fora do município, ao se apresentarem na triagem, receberão hospedagem para ele e mais um familiar, transporte e alimentação sem custo. O programa também fará o tratamento pós-operatório dos pacientes operados em 2009.
Estão envolvidos nesse projeto de forma voluntária profissionais não médicos, cirurgiões plásticos, enfermeiros, anestesiologistas, psicólogos, ortodontistas, fonoaudiólogos, pediatras e geneticistas, além da Associação Acadêmica da Operação Sorriso (OSCA). Em todo o mundo, o reconhecido trabalho da ONG é desenvolvido de forma muito criteriosa, com avaliações, cirurgias e acompanhamento pós-operatório. Por esse motivo, para o programa do Rio de Janeiro, a OSB contará com 80 profissionais e trabalhará em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, o Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), o Rio Solidário, Marinha do Brasil, o Instituto da Criança, a Colgate Palmolive, a rede Accor e a Ethicon.
“O programa é pensado por completo, indo muito além da cirurgia: montamos uma grandiosa estrutura capaz de acolher os interessados, facilitando o acesso de pacientes e seus familiares. Fazemos uma triagem no primeiro dia e depois selecionamos os casos que serão operados nos demais dias do programa e, para isso, a Marinha do Brasil nos ajuda na logística e no alojamento dos pacientes. Em paralelo, disponibilizamos todos os suprimentos e equipamentos médicos para preparar o centro cirúrgico do hospital parceiro”, explica Clóvis Brito, diretor executivo da OSB, salientando que todo o material utilizado durante as cirurgias é de alto padrão, em parte doado por empresas, ou adquirido pela organização com critério internacional de qualidade.
O corpo médico é previamente selecionado e passa por um treinamento oferecido pela ONG. Os cirurgiões plásticos responsáveis são especializados em fissura lábio palatina, e coordenados pela equipe da OSB. “O processo de credenciamento dos voluntários médicos é coordenado pelo Conselho Médico da Operação Sorriso, visando garantir que tenhamos um time altamente especializado. Parte importante do nosso trabalho é o investimento no treinamento e na capacitação dos profissionais de Saúde, visando à auto sustentabilidade local no atendimento do paciente fissurado, principalmente nas regiões de grande demanda”, explica o Dr. Nivaldo Alonso, coordenador do Centro de Cirurgias Crânio Faciais da USP e diretor médico da OSB, reforçando que os interessados em participar podem preencher cadastro no site www.operacaosorriso.org.br.
Os pacientes que não forem contemplados durante o programa deste ano serão devidamente avaliados e cadastrados tanto para tratamento em futuros programas da Operação Sorriso, quanto para atendimento na rede hospitalar local.  “Essa parceria entre a OSB e as instituições locais é fundamental, pois garante o atendimento durante todo o ano para os pacientes do Estado do Rio. Temos grande preocupação em não deixar as pessoas que nos procuram sem atendimento”, declara Clóvis.
O que é fissura Lábio Palatina?
O lábio fissurado, ou fenda palatina, é uma abertura no lábio, palato ou tecido mole da parte posterior da boca. A causa exata desse problema ainda é desconhecida, mas esse é um problema congênito em uma etapa inicial do desenvolvimento do embrião.
As consequências da fissura lábio palatal na vida de uma criança vão além da estética e podem causar problemas auditivos, infecções crônicas, má nutrição, má formação da dentição e dificuldades no desenvolvimento da fala. Frequentemente observa-se o abandono escolar e a baixa da autoestima, ocasionando também problemas psicológicos.
A cirurgia é relativamente rápida. Em média, uma cirurgia no lábio dura cerca de 45 minutos e, na manhã após a cirurgia, o paciente já está liberado para retornar para casa.
Sobre a Operação Sorriso do Brasil
A Operação Sorriso do Brasil é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que se dedica a transformar a vida de crianças e jovens brasileiros portadores da fissura lábio palatina (lábio leporino e fenda palatina).  O objetivo é criar uma ponte entre o trabalho voluntário e o patrocínio de indivíduos e empresas socialmente responsáveis, visando ampliar a autossuficiência no tratamento deste problema nas diversas regiões do país.
O primeiro programa humanitário internacional da Operation Smile em território nacional aconteceu no ano de 1997, na cidade de Fortaleza, no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), por meio de um convite especial da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Em 2006, a organização foi registrada legalmente como Associação Operação Sorriso do Brasil (OSB). Hoje, a OSB atua de forma independente, mantendo completa responsabilidade na coordenação dos programas nacionais, levantamento de fundos e estabelecimento de acordos com instituições e empresas parceiras.
Desde o início do trabalho da OSB, já foram realizadas mais de 3.500 cirurgias em diversos estados brasileiros, como Ceará, Pará, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e Alagoas.
Para mais informações sobre a Operação Sorriso do Brasil e sobre o programa médico-humanitário, acesse: www.operacaosorriso.org.br.
DOAÇÕES:
A OSB oferecerá alojamento para as crianças oriundas de localidades distantes, que não têm onde se hospedar no Rio de Janeiro. Por isso, doações de mantimentos e itens de higiene e limpeza são muito bem-vindas.
As doações podem ser:
•Alimentos: açúcar; aveia; biscoito doce e/ou salgado; café; mingau; iogurte; leite; maisena; achocolatados em pó ou prontos; ou sucos.
•Itens de higiene e limpeza: água sanitária; bacia grande e pequena; balde; esponja de aço; bucha de prato; copo descartável; copo plástico; corda de varal; creme dental; desodorante; desinfetante para banheiro; detergente de chão; detergente de louça; escova dental; escova de limpeza; guardanapo; lixeira grande e pequena; papel higiênico; luvas de borracha; papel toalha; pano de chão; pano de prato; pente; prendedor de roupa; rodo; sabão em barra; sabão em pó; sabonete; saboneteira; saco plástico grande e pequeno.
SERVIÇO:
Dias de seleção dos pacientes:  08 e 09 de agosto
Local: Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC) - (Av. Marechal Rondon, 381, São Francisco Xavier).
Horário: a partir das 8h
Telefone para informações:(21) 8848-8788
Datas das cirurgias:11 a 16 de agosto
Local: Hospital Universitário Pedro Ernesto (Boulevard 28 de Setembro, 77, Vila Isabel).
Obs.: Não é necessário fazer pré-inscrição para pleitear a cirurgia, apenas comparecer ao hospital no dia do exame e seleção dos pacientes.
Mais informações
APPROACH
Débora Borges (debora.borges@approach.com)  
Bianca Gomes Sallaberry ( bianca.gomes@approach.com)
Tel: (21) 3461-4616 ramais 155 e 164

OPERAÇÃO SORRISO NA INTERNET
 SITE
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FACEBOOk
TWITTER
@operacaosorriso

Programas - Agenda 2011

PROGRAMAS CIRÚRGICOS
Data Programa Cidade Local
08 a 16 de Agosto - Programa Internacional do Rio de Janeiro
 Rio de Janeiro/RJ Hospital Universitário Pedro Ernesto
19 a 24 de Setembro -  Programa Nacional de Santarém (uma semana)
 Santarém/PA Casa da Criança
28 de Novembro a 03 de Dezembro -  Programa Nacional de Manaus
 Manaus/AM Hospital: FCECON - Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas

PROGRAMAS EDUCACIONAIS
Data Programa Cidade Local
17 e 18 de Setembro -  Programa Educacional - BLS *
 Santarém/PA A confirmar
22 e 23 de Outubro -  Programa Educacional - PALS *
 Curitiba/PR A confirmar
26 e 27 de Novembro -  Programa Educacional - BLS *
 Manaus/AM A confirmar

PROGRAMAS PÓS OPERATÓRIOS
Data Programa Cidade Local
20 de Agosto -  Programa Pós-Operatório (uma semana) **
 Rio de Janeiro/RJ Hospital Universitário Pedro Ernesto
19 de Setembro -  Programa Pós-Operatório (um ano) **
 Santarém/PA Casa da Criança
28 de Setembro -  Programa Pós-Operatório (uma semana) **
 Santarém/PA Casa da Criança
03 de Outubro -  Programa Pós-Operatório (seis meses e um ano) **
 Maceió/AL Ambulatório Rodrigo Ramalho
05 de Dezembro -  Programa Pós-Operatório (um ano) **
 Fortaleza/CE Hospital Infantil Albert Sabin
07 de Dezembro -  Programa Pós-Operatório (uma semana) **
 Manaus/AM FCECON - Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado AM
* Programa educacional destinado exclusivamente ao treinamento de médicos e enfermeiros, não aberto para profissionais de outras áreas.
** Programa destinado exclusivamente para acompanhamento pós cirúrgico dos pacientes operados no Programa Assistencial da Operação Sorriso na cidade...

segunda-feira, maio 30, 2011

DIP- DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA- “Ore por Nós!”

Quando você pergunta a um missionário que está a serviço na Obra de Evangelização, qual a sua principal necessidade ou o que podemos fazer para ajudá-lo de forma imediata, a resposta é sempre: “Não deixem de orar por mim!” Eles nunca vão dizer que precisam de itens materiais para continuar seu trabalho e sim que necessitam, a todo o momento, estarem debaixo da proteção divina e da cobertura de oração dos irmãos que como eles fazem parte do Corpo de Cristo nesse mundo.
Eles crêem nos ensinos de Jesus: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).


No dia 19 de junho, domingo, inúmeras igrejas espalhadas pelo mundo dedicarão uma programação especial durante todo o dia visando conscientizar todos os cristãos sobre as dificuldades que enfrentam muitos irmãos que anunciam o Evangelho da Salvação em Jesus Cristo em países onde a pregação da Palavra de Deus, a Bíblia, é não somente proibida, mas pode levar à prisão e à morte os seus porta-vozes.
Nós, cristãos brasileiros, temos a felicidade e por que não dizer a bênção divina por residir em um país onde, até a presente data, é permitido que a Palavra de Deus e a Salvação em Jesus Cristo sejam anunciadas a todas as pessoas livremente, mas, infelizmente, esse não é o caso de tantos irmãos e irmãs que, ao atenderem o chamado do Senhor, se dispuseram em Suas mãos para levar a mensagem de Salvação aonde a grande maioria de nós não poderia ou até mesmo não gostaria de ir.
São irmãos e irmãs que não temem perder a própria vida para cumprirem o “IDE” de Jesus (Mt 28.16).
Não nos esqueçamos de que a perseguição em alguns lugares não atinge apenas os missionários e suas famílias, mas também e principalmente aos que se convertem. Quando um membro de uma família residente em países islâmicos, budistas, hinduístas ou comunistas entrega sua vida a Jesus, começa a ser perseguido sem tréguas nem piedade. São abandonados por toda a sua família e não poucas vezes são entregues às autoridades policiais para serem torturados até que: neguem sua nova fé e retornem à antiga ou sejam mortos para servirem de exemplo aos que buscam seguir o mesmo caminho e decidam professar, mesmo que às escondidas, a fé  e a Salvação pessoal de suas vidas em Jesus Cristo.
Como não poderia deixar ser, nossa igreja também está engajada há anos nessa luta em favor de nossos irmãos que pertencem à Igreja Perseguida.
Felizmente, os missionários mantidos pela IBRAV (Igreja Batista Renovada Água da Vida) não estão residindo em países onde a perseguição religiosa é tão intensa como nos países islâmicos, budistas, hinduístas ou comunistas, mas nem por isso deixam de ter suas dificuldades para que a Palavra de Deus alcancem os corações.
Muitos deles se deparam com religiões animistas, onde a bruxaria e a feitiçaria são comuns entre a população, por isso necessitam sempre de nossas orações intercessórias para que o Senhor lhes conceda Poder e autoridade para exercerem seus ministérios nessas regiões.
Todos devemos participar ativamente da programação preparada pelos irmãos responsáveis.
Teremos, além de nossas orações, a apresentação de filmes, vídeos e palestras sobre missões e principalmente sobre as atividades da Igreja Perseguida.
Tenho certeza que depois de participarem das atividades do DIP vocês nunca mais serão os mesmos, especialmente no que diz respeito a Missões e Evangelização.
Convocamos principalmente os jovens para se engajarem não apenas nas atividades no dia 18 de junho de 2011, mas para colaborarem continuamente para que a luta enfrentada por esses irmãos espalhados por diversos países não seja vã.
Se a sua Igreja não está cadastrada para participar das atividades do DIP ou nunca ouviu falar sobre o mesmo, sugerimos que conheçam o trabalho desenvolvido pela Missão Portas Abertas (WWW.portasabertas.org.br) acessando o link (http://www.domingodaigrejaperseguida.org.br/)
O que é o Domingo da Igreja Perseguida?
O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas, com o objetivo de unir cristãos em torno de um só motivo: nossos irmãos que pagam um alto preço por sua fé.
A data varia de ano em ano, pois é marcada para o domingo seguinte ao de Pentecostes. Esse critério foi adotado porque, no relato bíblico em Atos 4, o início das perseguições aos cristãos acontece logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, pode-se dizer que essa foi a "fundação" da Igreja Perseguida.
Esse dia tem o objetivo de unir as igrejas brasileiras a passar momentos voltados à lembrança dos cristãos perseguidos, já que estes enfrentam muitas dificuldades em nome de sua fé em Cristo. Por isso, convidamos você a organizar este evento e ser um representante da causa da Igreja Perseguida.
Por ser um dia todo separado ao propósito de apresentar a realidade vivida por cerca de 100 milhões de cristãos ao redor do mundo, várias atividades podem ser elaboradas para chamar a atenção dos membros de sua igreja.
Organizadores voluntários mobilizando igrejas para o DIP
Em 2008, 1.719 igrejas brasileiras participaram do DIP. Essa mobilização só foi possível graças à ação de voluntários – pessoas que conhecem a causa da Igreja Perseguida e se prontificam a divulgar, em suas igrejas e comunidades, as necessidades dos nossos irmãos perseguidos.
Em 2009, 4.200 congregações participaram do DIP.
Em 2010 foram quase 3.000 Igrejas participantes. Para 2011, aguardando que mais igrejas estejam à frente desse importante evento de conscientização para os cristãos brasileiros. Até esse momento 2.383 Igrejas já confirmaram a sua participação.
Precisamos de sua ajuda para envolver um número maior de participantes. Até que todas as igrejas brasileiras conheçam a realidade dos cristãos perseguidos, não podemos nos acomodar!
Um dia inteiro de atividades: você escolhe a melhor para sua igreja
Um dia inteiro dedicado à oração e à lembrança desses irmãos que sofrem por sua fé! Irmãos que são exemplo de perseverança e de amor ao nosso Deus. As classes de escola dominical, as reuniões dos departamentos e os cultos desse dia poderão ser inteiramente dedicados ao DIP.
Esta é uma oportunidade para envolver adultos, jovens, adolescentes e crianças da Igreja brasileira com a Igreja Perseguida. E isso é feito por meio da oração e do relato de histórias e variadas situações vividas por nossos irmãos perseguidos.
Em todo o mundo, cerca de 100 milhões de cristãos são perseguidos por conta de sua fé em Cristo. Muitos deles vivem em países em que a religião oficial é o islamismo, o hinduísmo, ou que têm regimes políticos comunistas e nenhuma religião é permitida. Nessas nações, os cristãos são minoria e enfrentam os mais diversos tipos de restrições, desde a perda do emprego, até a morte de familiares.
Entretanto, são poucos os brasileiros que sabem disso. Provavelmente, acredita-se que, por se estar em pleno século XXI, a perseguição não aconteça mais. Porém, não é isso que a Missão Portas Abertas tem acompanhado e, por esse motivo, ela tem a grande tarefa de levar à consciência da Igreja no Brasil essa verdade.
A mídia secular tem, cada vez mais, destacado os fatos da intolerância religiosa contra os cristãos. Jornais como o Diário de S.Paulo e sites como o UOL, publicaram recentemente notícias sobre a perseguição. Por isso, é hora de a Igreja no Brasil tomar conhecimento e agir em favor da parte do Corpo.
Um dos eventos para despertar nas igrejas brasileiras a lembrança desses irmãos perseguidos é o DIP - Domingo da Igreja Perseguida - que foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas, há 21 anos. A data varia de ano para ano, pois é marcada para o domingo seguinte ao de Pentecostes como explicamos acima.
Este ano, o DIP acontecerá em 19 de junho. Nesse dia, as igrejas criam atividades de acordo com o tempo permitido pelo pastor. Algumas utilizam todo o domingo, outras parte do dia, ou ainda, parte do culto. O que importa, é que a Igreja brasileira ouça sobre a Igreja Perseguida.
O site www.domingodaigrejaperseguida.org.br contém todas as informações necessárias para realizar o evento, com sugestões e explicação de como se tornar um organizador do DIP.
O organizador é a pessoa responsável pelo evento em sua comunidade. Ele será o representante dos cristãos perseguidos em sua congregação, pois o DIP não pode acontecer sem ele. Ele é fundamental para que as igrejas em todo o país saibam o que os cristãos no mundo têm enfrentado para servir a Cristo.
Você pode ser um desses cristãos como Paulo descreveu em 2 Coríntios 8.4: “Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos", que fazem questão de ajudar aos “santos”. A Igreja Perseguida precisa que você, que sabe que ela existe, divulgue a outros. Ela precisa ser conhecida. Ela precisa que seus irmãos da Igreja Livre intercedam, orem e lembrem-se deles em suas atividades na igreja.
Converse com seu pastor e seja um organizador. Estamos à sua disposição para ajudá-lo a criar o melhor ambiente dentro do tempo que lhe for permitido. Não fique de fora! Participe da assistência aos nossos irmãos que nos ensinam lições de fé, perseverança e força em meio a tantas adversidades.

A Igreja Perseguida precisa de você.
Faça algo por ela.
Realize o DIP em sua igreja.